Apesar do grande número de plataformas de investimentos, a tecnologia ainda não conseguiu reduzir a diferença entre os gêneros. A inclusão financeira de mulheres está muito atrasada em comparação aos homens.

Isso porque, elas possuem menos ativos do que eles e menor probabilidade de investir em ativos mais arriscados, como o mercado de ações. A empresa de corretagem online Comdirect, durante uma pesquisa realizada em 2019, constatou que a plataforma conta com três investidores homens para cada mulher. O significado disso é o baixo grau de educação financeira entre as mulheres.

Um estudo feito pelo Bank for International Settlements (Banco de Liquidações Internacionais), comprovou que as mulheres não se sentem seguras em investir em bancos digitais, mesmo que o produto ofertado seja mais adequado ao seu objetivo, nem mesmo compartilhar dados e também não estão interessadas em ofertas mais baratas.

O medo do “risco” é maior entre as mulheres do que entre os homens. Dessa forma, os produtos ofertados pelas fintechs serão mais atrativos quando se firmarem de fato no mercado com o auxílio de regulações. Leis como a legislação geral de proteção de dados – LGPD, será um diferencial para esse público.

As fintechs devem investir em ferramentas para aumentar a confiança das investidoras, como educação financeira para aproximá-las desse ambiente.