Se você pensa que Visual Law se trata de estética, provavelmente não entendeu o poder desta ferramenta.

Através de uma organização e visualização gráfica, as petições e os textos jurídicos tornam-se mais fluídos e objetivos potencializando assim seu alcance ao leitor evitando grandes esforços de compreensão, independentemente da complexidade do conteúdo. Afinal, o objetivo da linguagem é comunicar.

A mente humana compreende imagens mais rápido do que palavras, recursos gráficos, ícones, mapas, tabelas, linhas do tempo, entre outros são utilizados a modo de maximizar o destaque de determinados pontos que seriam cruciais para o entendimento sem deteriorar informações.

Com um exercício de Design Thinking, conseguimos focar nas necessidades, desejos e limitações dos usuários e com isso planejar uma estratégia para reduzir o tempo de resposta a uma petição, maximizar o trabalho de juízes e aumentar o nível de satisfação dos clientes.

Pense no potencial social associado a esta aceleração nas revisões e julgamentos de processos, sem contar a redução da morosidade da justiça e direitos reconhecidos sem a espera durante longos anos.

Não só os advogados, mas alguns Tribunais Regionais do Trabalho adotaram o método, emitiram acórdãos (TRT6) e criaram manuais para audiências virtuais (TRT7) que os levaram a experimentar os efeitos didáticos que surtiram nos leitores.

O Visual Law proporciona vantagens como a educação jurídica e acesso às pessoas de diversas classes sociais, promove a democratização do direito e pode revolucionar a concepção sobre o acesso à justiça.

Texto elaborado por Sabrina Zajdenbaum