Placemaking são espaços públicos transformados em lugares que ajustam a conexão entre as pessoas e esta área. Seu objetivo é adequar as necessidades das pessoas e seus desejos e criar um ambiente que haja ligação entre pessoas e o próprio local com a participação da sociedade.
A finalidade é criar locais que atraiam as pessoas e que supram suas necessidades em vários graus. O espaço tem que ser convidativo para ser explorado pela comunidade, já que se trata da junção do local físico com a análise de utilidade e conveniência das pessoas para aumentar a sociabilidade, atividades ao ar livre e produção de vínculos entre as pessoas.
O placemaking é mais que um espaço, está relacionado com o bem-estar físico e mental das pessoas. Mas, quem pode ajudar na elaboração e execução do projeto? Os residentes na cidade, compartilhando pontos de vista e opiniões, já que o placemaking não é investimento caro, pois muitas vezes equipar um parque com bancos e árvores é significativo e a cidade quem sai ganhando.
A definição de placemaking é mais abrangente do que remodelar um espaço público, há um delineamento da viabilidade da transformação e seu impacto para a população local, o caráter físico influencia, mas não é o elemento principal da renovação, já que são pessoas quem irão utilizar o ambiente reformado.
Nesse contexto é estritamente importante mencionarmos que as leis urbanísticas como o plano diretor e o estatuto da cidade contribuem para a existência do placemaking de forma assertiva e permanente na cidade.
A reinvenção do local deve ter relação com a comunidade, de modo que sua participação no processo é notadamente fundamental, para que o ponto não tenha prazo de validade.
Texto elaborado com a colaboração de Ana Carolina Migliorini e Francisco Ralph Varoni.