Não é por acaso que o mundo está de olho no Brasil. Além do Brasil ter a Amazônia, região historicamente importante nas negociações climáticas, em 2019 a região mais rica do Brasil em recursos naturais, foi castigada por inúmeras queimadas. Em 2020, a devastação do Pantanal atingiu 30% do bioma.
Essa semana, o presidente da república discursou na Cúpula de Líderes sobre a Questão Climática mundial, evento organizado pelo governo dos Estados Unidos. O discurso foi interessante, mas essa mudança apresentada na área ambiental tem que ser efetiva, através de ações reais, senão perderá a credibilidade. O país precisa preservar o meio ambiente, em especial a Amazônia para ser bem visto pelo mercado internacional, e foi colocada “no eixo estratégico do mundo”.
Primeiro, a transformação tem que ser interna, com sua política ambiental. Promessas de acabar com o desmatamento ilegal até 2030 e zerar as emissões dos gases de efeito estufa até 2050, antecipando em 10 anos da medida anterior, são questões ambientais que necessitam de ações concretas para não ser redirecionado como planejamento deplorável. Pois, os governos não enviarão recursos para preservar as florestas brasileiras se os planos não forem colocados em prática e transparência na demonstração.